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UFBA abre congresso reafirmando compromisso com a luta ambiental

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Ao toque dos alabês, foi realizada na segunda feira, 1º de setembro, a cerimônia de abertura, no Palácio da Reitoria, do Congresso UFBA 2025 que este ano propôs “Imaginar Futuros: Desafios da Emergência Climática”.

A mesa oficial foi presidida pelo reitor Paulo Miguez, ao lado do vice-reitor, Penilton Silva Filho e do pró-reitor de Extensão Universitária, Guilherme Bertissolo, além de Raquel Nery, da APUB e de Antonio Bonfim, representando a ASSUFBA.

Depois da apresentação do Hino Nacional, do Hino ao Dois de Julho e de composições do maestro Lindembergue Cardoso, grupos de professores e alunos das escolas de arte da Universidade Federal da Bahia, apresentaram números de dança e teatro.

Dando por aberto o congresso UFBA 2025, o reitor Paulo Miguez agradeceu a todas as pessoas presentes, lembrando que o primeiro dos atuais dez congressos realizados pela UFBA aconteceu em julho de 2016, quando a UFBA comemorava o seu 70º aniversário.

Nesse atual Congresso, imaginar o futuro na perspectiva que hoje aqui trazemos não é fácil. Se não enfrentarmos a questão ambiental e a questão climática, não há futuro porque não haverá planeta. Da mesma maneira, não haverá país se não houver soberania. A questão climática, a questão da soberania, a questão da democracia compõe o mesmo conjunto de desafios que temos que enfrentar”.

Já o Presidente do CNPq, o físico e professor da USP, Ricardo Galvão, fez, durante a sua conferência, uma densa retrospectiva histórica das pesquisas, estudos e discussões sobre as consequências da mudança climática e chamou a atenção para o fato de que, embora já tenham se passado 30 anos da Eco 92, no Rio de Janeiro, e embora os países tenham feito um esforço para combater “as desastrosas previsões de mudança climática, mas não foi muito à frente”.

Exemplificou declarando que, quando se trata de aquecimento global “um aumento de 1,5 graus centígrados na média da Terra é desastroso na subida do mar, na invasão do mar na água doce, na distribuição das chuvas. E assim mesmo, ainda vemos, às vezes, na comunidade científica, pessoas dizendo que isso não existe”.

Sobre a questão do desmatamento Galvão disse que “nós precisamos manter as nossas florestas para benefício da humanidade, e nosso também”.